A Eneva, maior produtora de gás onshore e geradora termoelétrica do Brasil, apresentou dados sobre a capacidade instalada do setor de energia, que cresceu de 110 GW em 2010 para mais de 240 GW em 2025, enquanto a carga cresceu apenas 60%.

A crescente inserção de fontes renováveis intermitentes trouxe desafios, especialmente em relação à variabilidade da carga. A necessidade de térmicas para garantir a segurança do sistema elétrico foi enfatizada, destacando a importância das usinas termoelétricas em momentos de baixa disponibilidade hídrica.

A Receita Anual Permitida (RAP) cresceu 500% entre 2010 e 2025, enquanto a tarifa residencial aumentou significativamente, levando consumidores a migrar para a geração distribuída.

O papel do gás natural foi abordado em três frentes: competitividade industrial, descarbonização no transporte e segurança no setor elétrico. Projetos futuros, como o DECNOR e Sergipe Águas Profundas, prometem aumentar a oferta de gás, mas também exigirão a criação de mercado para alocar essa nova demanda.