A apresentação abordou o crescimento da demanda por data centers e a relação com a energia elétrica, destacando que a inteligência artificial pode aumentar a demanda em 165% até 2030.

Atualmente, existem cerca de 10 mil data centers no mundo, com 5 mil nos Estados Unidos. O mercado de data centers na América do Sul deve crescer 67% nos próximos anos. A Agência Internacional de Energia classifica os data centers como a quinta categoria com maior demanda de energia elétrica.

No Brasil, a infraestrutura energética é robusta, com 180 mil quilômetros de linhas de transmissão e 260 gigawatts de capacidade instalada, sendo mais de 90% renovável.

O país tem potencial para se tornar uma potência em data centers, mas enfrenta desafios como a seleção de locais, aspectos jurídicos e regulatórios, e o tempo de infraestrutura, onde a construção de um data center leva cerca de três anos, enquanto uma linha de transmissão pode levar até sete anos.

A apresentação também mencionou que o Brasil pode desperdiçar 100 bilhões de reais caso não aprove projetos como o Redata.

O planejamento atual prevê a conexão de 13 gigas de data centers nos próximos dez anos, com um aumento significativo na demanda de energia elétrica, especialmente com a migração de projetos de hidrogênio para data centers.

A última revisão de demanda de carga indicou um incremento de 446 megawatts, com projetos entrando no sistema em breve.