O apresentador apresentou um estudo de caso sobre a experiência portuguesa em armazenamento de energia, focando nas usinas hídricas reversíveis (UHRs) com 60 anos de história, desde a primeira usina em 1964 até a última prevista para 2024.

Ele discutiu a evolução do setor elétrico em Portugal, destacando a liberalização do mercado em 2007, que trouxe novos desafios, como a falta de mecanismos de remuneração para as UHRs. As UHRs representam atualmente cerca de 12% da capacidade instalada em Portugal.

O professor mencionou a transição energética e o aumento da produção de energias renováveis, que geraram uma necessidade crescente de flexibilidade no sistema elétrico.

Ele também abordou a necessidade de reformas nos serviços ancilares e a mitigação de barreiras regulatórias para garantir o acesso ao armazenamento. O modelo de negócios para armazenamento foi discutido, incluindo a necessidade de mecanismos de capacidade e incentivos financeiros.

O professor concluiu mencionando a importância de desenvolver os mercados de flexibilidade local e a criação de condições para que as UHRs acessem contratos de compra de energia (PPAs).