O painel da Conferência Ibero-Brasileira de Energia, moderado pelo doutor Alexandre Ramos, abordou a diversidade energética no Brasil, com foco no setor de biocombustíveis. O palestrante destacou a importância do Programa Combustível do Futuro, que começou em 2020 e se tornou lei em 2024, introduzindo marcos significativos para a energia no Brasil.

O Brasil iniciou a utilização de biocombustíveis na década de 70 com o programa pró-álcool, e desde então, várias iniciativas foram implementadas, incluindo a introdução de veículos FlexFill nos anos 2000 e a lei do RenovaBio em 2017.

O Programa Combustível do Futuro visa integrar políticas públicas, aumentar a descarbonização da matriz de transporte e fortalecer a tecnologia veicular nacional. O programa foi aprovado em abril de 2021 pelo Conselho Nacional de Política Energética e inclui a criação de um Comitê Técnico para propor medidas que incentivem combustíveis sustentáveis.

A lei traz iniciativas como o Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação, o Programa Nacional de Diesel Verde, e regulamentações para captura e estocagem de carbono.

O palestrante também mencionou a evolução dos teores de etanol anidro na gasolina e biodiesel no diesel, destacando que o Brasil é um dos maiores produtores de etanol e biodiesel do mundo.