Durante a apresentação, o orador compartilhou sua experiência sobre o avanço do Brasil e Portugal em soluções para curtailment de energia renovável.

Em 2017, foi assinado um Joint Development Agreement com a BASF, resultando na criação de um catalisador para síntese de metanol. Em 2022, a empresa passou pela technical diligence da Munich RE e obteve a garantia de processo.

Em 2024, a estandarização do fleximetanol 10 e 20 foi concluída, e em 2025, um contrato de feed foi assinado com a P2X, iniciando a jornada com fleximetanol 50.

O orador destacou a importância da eletrificação através de fontes renováveis para descarbonizar setores como indústria, marítimo, químico e aviação.

Ele mencionou que a volatilidade da energia solar e eólica causa picos de geração, levando a preços negativos e cortando a produção de energia. A solução proposta é o Power to X, que permite transferir energia renovável em forma de molécula, como o metanol, reduzindo emissões de CO2.

O mercado de metanol é significativo, com 20,5 milhões de toneladas métricas atualmente, e a previsão é que em 2050, o biometanol e o emetanol ganhem espaço. O Brasil possui a logística necessária para transportar metanol, utilizando a infraestrutura existente para etanol.

A empresa propôs uma produção em módulos menores, de 10 a 20 megawatts, que pode ser instalada em diversas localidades, permitindo resolver o problema de curtailment. O orador finalizou mencionando o potencial do Brasil em energias renováveis e a necessidade de apetite do mercado em relação à precificação..