Durante a apresentação, o diretor comercial da Enerwatte Engenharia destacou a rápida transformação da infraestrutura global, com foco na convergência entre energia, data centers e inteligência artificial.

Ele mencionou que, atualmente, o gargalo é a energia, com modelos de IA consumindo até 100 vezes mais energia do que aplicações tradicionais. A capacidade computacional de 1 gigawatt pode exigir entre 4 a 5 gigawatts de potência elétrica.

Vários países estão rejeitando novas outorgas devido à falta de transmissão e geração firme. O Brasil, com sua matriz elétrica limpa e abundância de recursos hídricos, solares e eólicos, está em uma posição privilegiada para atrair data centers hyperscale. A Enerwatte possui mais de uma década de experiência em data centers e recentemente entregou infraestrutura elétrica para o maior data center do Hemisfério Sul, o GRU, da CloudHQ, em Paulínia.

Além disso, está desenvolvendo um projeto de data center no Rio de Janeiro com 1 gigawatt de demanda, dividido em 10 data centers menores.

O foco da empresa é contribuir com soluções de engenharia para atender a essa demanda crescente.