João Conceição abordou a operação e gestão do sistema elétrico, destacando a evolução do setor energético e a importância da transição energética.

O palestrante mencionou que a transição começou com um foco ambiental, mas agora também considera a segurança de abastecimento e a competitividade econômica.

Em Portugal, o número de agentes no sistema elétrico aumentou de 230 para 59 mil, refletindo uma maior complexidade na gestão do sistema. A transição para energias renováveis foi discutida em três ondas: a primeira na energia hídrica, a segunda na energia eólica onshore e a terceira, mais recente, na energia solar.

O armazenamento de energia foi identificado como uma necessidade crítica, com três componentes: armazenamento hídrico, baterias e armazenamento indireto com gás natural.

O palestrante destacou a importância do armazenamento para evitar o curtailment das energias renováveis, que pode chegar a 65% até 2030 se não forem feitas intervenções. A introdução de 2 GB de capacidade de armazenamento poderia reduzir esse risco para 5%. O mercado de serviços de sistema foi mencionado como essencial para a operação do sistema, especialmente após um apagão nacional em abril.

A participação de novos agentes de mercado foi incentivada para melhorar a resiliência do sistema.