O evento contou com a participação de Luiz Piauhylino Filho, advogado com mais de 25 anos de experiência no setor elétrico e energético no Brasil. Ele discutiu a falta de pragmatismo na implementação de projetos de energia renovável, especificamente no que diz respeito ao hidrogênio e ao metanol.

Piauhylino destacou a importância do hidrogênio como combustível de origem não biológica e a necessidade de infraestrutura para a produção através da eletrodoce. Ele mencionou que a reconexão à REN tem sido um desafio, com um processo que pode levar de 10 a 12 anos, o que compromete o desenvolvimento de projetos. Piauhylino também abordou a diretiva Red Trash e a baixa taxa de transposição de projetos na Europa, com menos de 20% atingindo a EFA. Ele discutiu a complexidade da produção de energia renovável, incluindo a necessidade de adicionalidade, temporalidade e regionalidade, e como isso impacta a descarbonização da indústria. Além disso, ele apresentou cenários de custos para a produção de biometanol e metanol, destacando a competitividade do mercado global e a necessidade de o Brasil se posicionar de forma competitiva.

Piauhylino concluiu enfatizando a urgência de decisões pragmáticas para não perder oportunidades no mercado de metanol, especialmente em comparação com a China.